Impacto das T.I.C. no nosso dia-a-dia

A tecnologia ao serviço do futebol tem estado a ser estudada nos últimos anos com alguma intensidade, com o Mundial de Sub-17 a marcar a primeira experiência com a "bola inteligente".

No entanto, ainda não está pronta a ser implementada nas Ligas, apesar de estar em aberto a possibilidade de no Campeonato do Mundo da Alemanha, no próximo ano, serem utilizadas bolas com chip.

Recentemente, os árbitros ingleses pediram à FIFA para apressar os testes, após mais um caso polémico na Premier League. Cada bola teria vários chips do tamanho de uma moeda de 10 cêntimos, existindo dois retransmissores instalados ao lado dos postes da baliza, que captam se a bola ultrapassa ou não a linha de golo.
Também os fora-de-jogo geram polémicas, mas a tecnologia trabalha igualmente para ajudar a "verdade" desportiva.
Com os casos a sucederem-se a nível mundial e com as imagens televisivas a julgarem cada vez mais os árbitros e respectivos auxiliares, não é de surpreender que a tecnologia deixe de ser uma espécie de tabu no futebol.

Se pensarmos em desportos em cujo desenvolvimento tecnológico permitiu a obtenção de melhores resultados a nível das classificações, ou seja, uma melhor avaliação por parte dos juízes, como é o caso do “photo finish”, que permite que não haja enganos na classificação de atletas nas provas de atletismo, por exemplo. Aqui temos um melhoramento a nível da veracidade desportiva, contudo podemos ainda reparar em melhoramentos a nível na capacidade de obter resultados por métodos de treino que desenvolvem a capacidade dos atletas, como manipulação genética ou estudo das faculdades do sujeito para analisar os pontos a melhorar e criar planos de treino específicos, temos o exemplo dos treinos em altitude que melhorar a resistência física, pois o corpo encontra-se sujeito a menos oxigénio e produz melhores resultados quando tem o oxigénio normal, pois adapta-se a fazer o mesmo esforço consumindo menos.